Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/123456789/1618
Título: ANÁLISE DO CONHECIMENTO DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO SOBRE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS E DOS FATORES DE RISCO MAIS PRESENTE NESTE PÚBLICO
Autores: SANTOS, WEVERTON DA SILVA
Palavras-chave: Doenças Crônicas não Transmissíveis
Fatores de risco
Saúde
Doença
Educação em saúde
Data: 5-Jul-2018
Citação: Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Ensinar Brasil, Faculdades Doctum de Serra, como requisito parcial para obtenção do grau de licenciado em Ciências Biológicas. Área em concentração: Educação em Saúde Orientador: Prof. MSc. Murilo Fanchiotti Cerri
Descrição: As doenças crônicas são definidas como afecções de saúde que acompanham os indivíduos por longo período de tempo. Observa-se mundialmente a diminuição das mortes por doenças infecciosas e o aumento da prevalência das doenças crônicas não transmissíveis precocemente em pessoas com menos de 60 anos. A pesquisa objetivou analisar o grau de conhecimento de alunos do ensino médio sobre doenças crônicas não transmissíveis. Trata-se de um estudo transversal, baseado em uma pesquisa quantitativa, cuja coleta de dados foi realizada em uma escola pública de ensino médio situada no município de Vila Velha – ES, em que foi aplicado um questionário dividido em três módulos: o módulo I, que avaliou os fatores de riscos mais praticados pelos escolares; o módulo II, que avaliou os conhecimentos básicos; e o módulo III, que avaliou as experiências dos alunos em educação em saúde. Foram entrevistados 150 alunos no total. Com os resultados obtidos, observou-se que mais da metade dos alunos se encontra sedentária (62%) e 38% deles possui o hábito de consumir bebida alcoólica precocemente. 50% dos alunos consomem carne gordurosa mais de três vezes na semana, um risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Já para o consumo de peixe, apenas 8% relatou consumir diariamente, o que é aconselhado. Para o consumo diário de doces foi obtido 29% das respostas, e 39% para o consumo entre 1 a 2 vezes por semana, sendo que a Organização Mundial de Saúde orienta o consumo de açucares de até 10% da dieta. O consumo de frutas, verduras e hortaliças foi bem balanceado nos resultados positivamente: diariamente (32%); 1 a 2 vezes por semana (32,66%); e 3 a 4 vezes por semana (30,66). Apenas 4,6% relatou que não consome nenhum tipo de frutas, verduras e hortaliças. Os alunos associaram o sedentarismo (37%) e a alimentação inadequada (90%) como fatores de risco principais para o diabetes. O câncer de pulmão obteve 97% das respostas associando-o ao consumo de cigarro. Para o infarto do coração, os principais fatores associados foram o sedentarismo (78%) e a alimentação inadequada (63%), sendo que o consumo de cigarro obteve apenas 37% das respostas e o álcool 29%. Mais de 33% dos alunos respondeu que nunca tinha ouvido falar sobre doenças crônicas não transmissíveis na escola, 84% disse que queria ter mais assuntos sobre saúde/doença em sala de aula. Sobre os conhecimentos em saúde que os alunos possuem, 54% afirmou que se deve à 9 escola e 63% disse que não procura o professor de biologia quando há dúvidas sobre saúde. De forma geral, os alunos demonstraram um bom conhecimento sobre os fatores de risco para as doenças, porém, ainda é necessária a inserção de temas relacionados à saúde e aos fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis, em especial o uso abusivo de álcool e o consumo de cigarros, pois foram os fatores de risco menos relacionados às morbidades apresentadas.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/1618
Aparece nas colecções:CIÊNCIAS BIOLÓGICAS



Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.