O presente texto tem como objetivos verificar como as escolas tem percebido, se apropriado e trabalhado com a Tecnologia Assistiva-TA; identificar, no contexto das escolas, se as necessidades e demandas específicas de estudantes com deficiência física com severos comprometimentos motores e de fala tem sido atendidas e refletir sobre as contribuições do uso da TA no acesso ao ensino e aprendizagem. A pesquisa é de natureza qualitativa. Optamos por esta, pela possibilidade de nos relacionarmos diretamente com o meio natural a ser pesquisado e por poder analisarmos o possível problema processualmente. Os sujeitos participantes do estudo foram uma coordenadora, uma diretora, uma professora, uma pedagoga, o pai da aluna e uma aluna com paralisia cerebral de uma Escola Municipal de Ensino Fundamental, localizada na cidade de Serra, Espírito Santo. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram a observação, entrevistas e questionários. Os principais teóricos utilizados no texto foram Rodrigues (2013); Filho (2009); Giroto (2012) e Mesquita (2015). Dentre os resultados, destacamos a ausência de reais tentativas dos profissionais para utilizar a TA com a aluna pesquisada, privando-a desse modo, de acessar o currículo escolar, como os demais alunos da classe.