O presente estudo visa debater um novo dano encontrado na esfera trabalhista, chamado de dano existencial. Conforme o dano tratado na esfera civil nos artigos 186 e 927, o dano existencial assim como os outros danos, está submetido aos elementos da responsabilidade civil, na qual sem essa configuração não há em que se falar em prejuízo. Assim existem duas espécies de dano, o patrimonial e o extrapatrimonial, um fere principalmente o patrimônio econômico e outro atinge a dignidade, a honra, e o fator psicológico do trabalhador. Nos dias de hoje a doutrina tem tentado defender que o empregado que se submete a uma jornada excessiva, sofra muitos problemas e sérios danos. Causando assim um prejuízo a sua saúde e o seu convívio familiar e social. Portanto, o dano existencial veio para tentar suprir esses prejuízos sofridos pelo trabalhador, como uma forma de indenizar os danos sofridos pelo obreiro.