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O impacto do financiamento público de campanha é o tema proposto neste artigo, a
nova lei já fará parte das eleições de 2018 e tem grande relevância no meio jurídico
econômico.A aprovação da lei se dá em meio a grandes polêmicas, já que faz uso
do dinheiro público para campanha justamente em época de crise econômica. Este
artigo apresenta uma relação entre os resultados das eleições e a aplicação da nova
medida, demonstrando outras formas de utilização de dinheiro, como é arrecadado e
fiscalizado. O método utilizado é o de pesquisa bibliográfica, utilizando-se em grande
parte artigos e o próprio sítio web do Tribunal Superior Eleitoral. Os resultados das
eleições demonstram as rejeições dos eleitores e a porcentagem de dinheiro público
gasto com esses partidos, por fim, é possível perceber que o desembolso destes
valores não correspondem com a vontade do popular, afetando assim, a proposta
que a pecúnia deveria ser utilizada pelo bem do povo, e ainda, tendo a medida a
função de diminuir o “caixa 2”, observa-se que ela poderia não chegar ao seu fim
último, já que os valores utilizados são limitados ao valor da bancada, fazendo com
que o partido ou o candidato recorra ao caixa como uma segunda opção para
financiamento de campanha. A medida também sufoca os partidos menores, dando
grandes recursos para os partidos maiores, permitindo que eles possam divulgar
melhor seu trabalho. Um recurso para a atual proposta seria a utilização do
financiamento próprio e as doações de pessoas físicas, que são devidamente
reguladas pelo Tribunal Superior Eleitoral, o dinheiro continuaria vindo da população,
entretanto, o povo teria liberdade para doar conforme seus recursos, ou seja, estaria
conforme a vontade popular. A discussão tem suma importância, pois é um assunto
extremamente debatido atualmente em virtude da atual crise econômica e os
iminentes desvios de dinheiros públicos investigados no País. |
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