ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DE ESCÓRIA DE ALTOFORNO COMO AGREGADO MIÚDO NA FABRICAÇÃO DE ARGAMASSA

Abstract

As obras de hoje em dia relacionadas com a construção civil, resulta em inúmeras formas de exploração e degradação que afetam o meio ambiente, que vai desde a extração de materiais não renováveis até e destinação de rejeitos que são gerados durantes os processos. A areia é uma das principais matérias primas utilizadas na construção civil, sendo extraída constantemente para finalidades de produção e fabricação de outros produtos. Tendo isto como insustentável ao meio ambiente, o presente trabalho visa a redução do consumo da areia que é um bem não renovável, utilizando a escória granulada de alto forno que é um subproduto de empresas siderúrgicas, tens muito pouco fim de aplicação e são depositados os pátios de estocagem ao passo que é coproduto resultante do processo de redução do minério de ferro para fabricação de ferro gusa. Dessa forma ao mesmo passo que se reduzirá uma exploração a um bem natural, se utilizara de outro resíduo quando não há destinação correta podem prejudicar o meio ambiente. O presente trabalho realizou estudos e testes práticos com escória granulada de alto-forno, substituindo a mesma de forma gradual e analisando os resultados para obtenção da viabilidade da mesma como agregado miúdo em argamassa de assentamento de paredes, pisos e tetos. Foram feitos os seguintes ensaios conforme as normas da ABNT: Ensaio granulométrico, massa específica e absorção de água, para caracterizar os agregados miúdos (areia e escoria granulada). A escória granulada apresentou um resultado próximo da areia, porém com um maior volume tendo base o peso especifico de ambos, ficando retida sua maior parte das primeiras peneiras ao contrário da areia que teve um maior equilíbrio quanto as divisões das malhas no teste granulométrico. O passo seguinte foram as confecções dos corpos de prova para realizar os ensaios de compressão axial da argamassa após sete e vinte e oito dias de cura e determinação da absorção de água por imersão. Foram moldados seis corpos de prova para analisar os testes de cada uma das composições, sendo três para rompimento aos 7 dias e três aos 28 dias de cura com as seguintes composição dos agregados miúdos: 100% areia, 75% areia e 25% escória granulada, 50% areia e 50% escória granulada e ao fim 100% escoria granulada. Todas as amostras foram confeccionadas com traço de 1:4 e fator água/cimento de 0,8. Os resultados obtidos ao final dos ensaios foram satisfatórios, tendo em vista que ao passo que a utilização da escoria granulada teve resultados superiores ao de 100% areia que era o valor de referência e base dos testes.