Abstract:
Para o desenvolvimento de pavimentação de maneira mais econômica, utiliza-se meios de estabilização de solos que buscam aprimorar as propriedades do solo local para que suporte todas as cargas a que está sujeito. Um dos processos que pode ser adotado é o acréscimo de cimento, que em porcentagens maiores denomina-se solo-cimento e possui como uma das suas principais vantagens um aperfeiçoamento na resistência à compressão simples do solo. No presente trabalho, objetivou-se verificar a influência desse aditivo e estabelecer qual a dosagem mínima de cimento para o solo em questão atingir o valor de RCS de 2,1 MPa aos sete dias de cura conforme solicitado pela NBR 12253 (ABNT, 2012). Utilizou-se então de ensaios laboratoriais para caracterização e classificação dos solos, analisando as porcentagens 0%, 5%, 6% e 9% de cimento através da moldagem dos corpos de prova em conformidade com a umidade ótima e submissão dos mesmos ao ensaio de RCS. Constatou-se que o solo possui característica de areia grossa e média tendo presença de material fino bem graduado, pertencendo ao grupo A-1-b, e que ao realizar-se a interpolação dos resultados do ensaio de resistência, a porcentagem mínima que atenderia o 2,1 MPa solicitado seria a de 8,6% de cimento. Concluiu-se ainda que o aumento do teor de cimento propicia um aumento da RCS e da umidade ótima, enquanto provoca uma redução do valor da massa específica aparente seca máxima.
Palavras-chave: Estabilização de solos. Resistência à compressão simples. Solo-cimento.
