Abstract:
A questão relacionada a geração de resíduos de serviços de saúde é de extrema
importância, visto o alto potencial poluidor e de contaminação ambiental que estes
tipos de substância apresentam. Seu mau gerenciamento, acaba pondo em risco
profissionais responsáveis pelo seu manejo, assim como toda a população, devido a
sua capacidade infectocontagiosa, além de contaminar outros resíduos que são
passiveis de reciclagem, gerando um aumento nos volumes de materiais que
precisarão de tratamento especial, encarecendo os custos para os empreendedores
e impossibilitando a reinserção destes na cadeia produtiva. Paralelamente a isso,
ocorre o envelhecimento dos habitantes, aumento da população, incremento no
acesso a serviços hospitalares e demais estabelecimentos geradores deste tipo de
material, elevando rapidamente a geração deste tipo de resíduo. Juiz de Fora, por
ser um polo regional com destacado desenvolvimento socioeconômico, é referência
local para várias atividades, atraindo clientes e pacientes no setor de saúde e áreas
afins. Devido a legislação municipal, pequenos geradores de resíduos de serviços
de saúde devem elaborar um plano de gerenciamento de resíduos de serviços de
saúde simplificado – PGRSSS. Busca-se aqui, através de um estudo descritivo,
quanti-qualitativo, via pesquisa documental na Secretaria de Meio Ambiente e
Ordenamento Urbano, caracterizar o município referente ao ano de 2019 quanto a
geração dos diferentes tipos destes materiais por estes estabelecimentos, tanto em
classes, como nas diferentes regiões de planejamento da cidade, demonstrando o
potencial impacto socioambiental negativo evitado com a adoção do gerenciamento
correto, servindo também como ferramenta e instrumento para possíveis estudos e
intervenções.
