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A finalidade deste artigo é trazer discussões sobre a avaliação na Educação Infantil, bem como apontar os desafios enfrentados pelos professores na prática avaliativa de crianças pequenas ao tentarem se desprender de métodos tradicionais de ensino, que não priorizam a construção do conhecimento dessas crianças no seu processo de aprendizagem e desenvolvimento. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa. Para a coleta de dados, se utilizou da aplicação de questionário com perguntas abertas, com o intuito de analisar como se dá a avaliação na Educação Infantil na percepção de profissionais que nela atuam. Cinco profissionais, entre professoras e pedagogas, que atuam em Centros Municipais de Educação Infantil localizados na Região Metropolitana da Grande Vitória, participaram do estudo. Além disso, a pesquisa também contou com análise de documentos, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), a Base Nacional Comum Curricular (2017) e outros. Autores como Cipriano Carlos Luckesi (2011), Jussara Maria Lerch Hoffmann (1998; 2003; 2004; 2013) e Regina Célia Cazaux Haydt (2008), fundamentam o trabalho. O estudo aponta para a necessidade da avaliação, enquanto ferramenta processual e permanente, ser concebida como possibilidade de diagnóstico, tanto da criança quanto do trabalho docente, com o objetivo de subsidiar a mediação pedagógica.