Abstract:
Considerando que a Mata Atlântica é um bioma de diversidade biológica e que sua importância no contexto social econômico e ecológico é vital, torna-se importante adotar praticas que visam minimizar as interferências ambientais causadas pelos incêndios florestais. Neste sentido, o trabalho incidiu em levantar os incêndios florestais ocorridos no período de 2014 a 2017 na Unidade de Conservação de Proteção Ambiental: APA do Alto do Mucuri, localizada no município de Itaipé – Minas Gerais a fim de quantificá-los e avaliá-los, bem como analisar a interferência ambiental destes no que se refere à fauna e flora da região. A metodologia consistiu em uma pesquisa de campo, de caráter descritivo e exploratório, composta por
investigações in loco das áreas de estudo. Fez-se um mapeamento das áreas de incêndios florestas consideradas as mais críticas em conformidade com o ROI (Registro de Ocorrência de Incêndios) pela Polícia Militar do Meio Ambiente. Neste intuito foram realizadas visitas técnicas às áreas investigadas, a fim de se coletar informações geográficas e socioambientais, bem como investigar a ocorrência de
incêndios florestais, suas causas e interferências no ecossistema, com ênfase na fauna e flora. O Trabalho desenvolvido possibilitou concluir que a prática de queimadas ilegais ocasiona uma série de interferências negativas à área de ocorrência, bem como em suas proximidades. De maneira geral, observou-se que
implantações de Áreas de Preservação Permanente de Uso Sustentável só terão de fato, seus objetivos de conservação e manutenção do equilíbrio ambiental alcançado quando forem realizadas políticas públicas capazes de levar a sociedade envolvida a compreender os prejuízos ambientais ocasionados por práticas incorretas do uso e manejo do solo, como as verificadas no município de Itaipé/ MG.
