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O objeto desse estudo abrange a preferência seletiva através da seleção que adotantes
fazem no momento da adoção, e os critérios que por eles são analisados, tendo em vista
que é através da adoção que os menores podem ter a possibilidade de conhecer um
aconchego de um lar, formando assim seu caráter ficando integrado a uma família. O
Estatuto da Criança e do Adolescente trata a adoção diretamente à luz da Constituição
Federal de 1988, sendo referência à evolução e dignidade ao ser humano, trazendo
princípios fundamentais e normas priorizando a criança e o adolescente. A problemática
é a preferência seletiva no momento da adoção que tem atrasado o processo, o número
de crianças que tem o “modelo” buscado pelos adotantes é incompatível com as
crianças disponíveis para adoção. As escolhas que motivam os adotantes no momento
da adoção são as características físicas, bem como a cor da pele, problemas de saúde e
também a existência de irmãos, sendo que na maioria das vezes, as autoridades
preferem que irmãos sejam adotados juntos para obterem maiores vínculos no âmbito
familiar. Um dos problemas que atrasam o Sistema de Adoção, parte também da idade
do adotado, pois muitos acreditam que adotando bebês, terão uma facilidade maior de
adaptação familiar, enquanto as crianças mais velhas acabam sendo adotadas por
estrangeiros ou ficando na instituição e tornam “filhos da solidão”. Desta forma, o
presente estudo parte de uma análise de como ocorre o processo de adoção, visando
garantir um âmbito familiar adequado para os menores, permitindo que eles encontrem
uma nova família, sendo a experiência positiva tanto para o menor, quanto para o
adotando, de modo que perceba que adotar uma criança maior ou diferente do padrão
por eles esperado pode surpreender de forma positiva. |
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