Description:
O presente trabalho analisa o contexto jurídico da fertilização in vitro no Brasil, com foco no
princípio da autonomia privada e na falta de regulamentação específica. A fertilização in vitro,
amplamente utilizada por casais com dificuldades de concepção, cuidados de normas legais
claras, o que gera incertezas para pacientes e clínicas especializadas. Para tanto, realizou-se
uma revisão bibliográfica e análise interdisciplinar, constatando que a ausência de
regulamentação favorece conflitos de interesse e vulnerabilidade jurídica. Questões como se
caberia a revogação da autorização para o uso de embriões criopreservados são abordadas,
destacando a relevância e necessidade de uma legislação específica sobre o tema. O trabalho
está organizado em capítulos que tratam da autonomia privada, do biodireito e da bioética, e da
necessidade urgente de legislação específica, visto que as resoluções do Conselho Federal de
Medicina, como a nº 2.320/2022, orientam a prática, mas não têm força de lei.