Abstract:
This study addresses the importance of basic sanitation in the control of schistosomiasis in
Minas Gerais, one of the regions most affected by the disease in Brazil. Schistosomiasis, caused
by the parasite Schistosoma mansoni, is a neglected disease, especially in areas with poor
sanitation infrastructure. The transmission cycle occurs when people have contact with
freshwater contaminated with the parasite's larvae, which are released by intermediate host
snails. Thus, the lack of basic sanitation exposes the population to infection, becoming one of
the main factors that perpetuate the spread of the disease. The objective of this work is to
analyze the importance between basic sanitation coverage and the incidence of schistosomiasis,
using Minas Gerais as a case study due to the epidemiological relevance of the disease in the
region. The methodology used was a bibliographic research based on published studies and
official documents. For data collection, databases such as PubMed, Medline, Cochrane,
LILACS, CAPES and SciELO were consulted, using terms such as "schistosomiasis and Minas
Gerais", "basic sanitation and Minas Gerais", "schistosomiasis control and Minas Gerais".
Additionally, data were collected from official agencies such as the Notifiable Diseases
Information System (SINAN) and the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE),
the Ministry of Health and the State Health Department of Minas Gerais, which provided an
overview of sanitation coverage and distribution of schistosomiasis in endemic regions. The
results show a strong correlation between the presence of basic sanitation and the reduction of
schistosomiasis cases, especially in municipalities that registered improvements in sewage and
treated water supply, which reinforces the theory that interventions in basic sanitation are
decisive in interrupting the transmission cycle, while health education policies encourage
preventive practices with the appropriate use of sanitation resources.
Description:
Este estudo aborda a importância do saneamento básico no controle da esquistossomose em
Minas Gerais, uma das regiões mais afetadas pela doença no Brasil. A esquistossomose,
causada pelo parasita Schistosoma mansoni, é uma doença negligenciada, principalmente em
áreas com infraestrutura sanitária precária. O ciclo de transmissão ocorre quando as pessoas
têm contato com água doce contaminada com as larvas do parasita, que são liberadas por
caramujos hospedeiros intermediários. Dessa forma, a falta de saneamento básico expõe a
população à infecção, tornando-se um dos principais fatores que perpetuam a disseminação da
doença. O objetivo deste trabalho é analisar a importância entre a cobertura de saneamento
básico e a incidência da esquistossomose, utilizando Minas Gerais como estudo de caso devido
à relevância epidemiológica da doença na região. A metodologia empregada foi uma pesquisa
bibliográfica baseada em estudos e documentos oficiais publicados. Para a coleta de dados,
foram consultadas bases de dados como PubMed, Medline, Cochrane, LILACS, CAPES e
SciELO, utilizando termos como "esquistossomose e Minas Gerais", "saneamento básico e
Minas Gerais", "controle da esquistossomose e Minas Gerais". Adicionalmente, foram
coletados dados de órgãos oficiais como o Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério da Saúde e da
Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais os quais proporcionaram uma visão geral da
cobertura de saneamento e distribuição da esquistossomose nas regiões endêmicas. Os
resultados mostram uma forte correlação entre a presença de saneamento básico e a redução
dos casos de esquistossomose, especialmente em municípios que registraram melhorias no
esgotamento sanitário e fornecimento de água tratada o que reforça a teoria de que as
intervenções em saneamento básico são decisivas para interromper o ciclo de transmissão,
enquanto as políticas de educação em saúde incentivam práticas preventivas com o uso
adequado dos recursos sanitários.