Abstract:
This work addresses oral hygiene protocols in orointubated patients as a preventive
measure for Mechanical Ventilation Aspiration Pneumonia (VAP), one of the most
serious hospital infections in Intensive Care Units (ICUs). The objective was to analyze
and compare different oral hygiene protocols, identifying their materials, techniques
and application frequencies, aiming to support future standardization. The justification
lies in the high prevalence of VAP and the lack of consensus on optimized practices to
prevent this condition. The methodology included a systematic review of the literature
in databases such as Scielo and PubMed, covering publications from 2008 to 2024, in
addition to the analysis of six hygiene protocols. Elements such as the use of
chlorhexidine, disposable brushes, gauze and frequency of application were
evaluated. Protocols such as those of the Government of Minas Gerais, which include
sterile gauze and an aspiration system, stand out for their scope, but require greater
structure. The results indicated that 0.12% chlorhexidine is widely used due to its
antimicrobial efficacy and substantivity. However, variations in materials and frequency
of application highlight the need for standardization. It is concluded that consistent and
evidence-based practices are essential to improve oral care and prevent complications
associated with mechanical ventilation.
Description:
Este trabalho aborda os protocolos de higienização oral em pacientes em intubação
orotraqueal como medida preventiva para a Pneumonia Aspirativa por Ventilação
Mecânica (PAVM), uma das infecções hospitalares mais graves em Unidades de
Terapia Intensiva (UTIs). O objetivo foi analisar e comparar diferentes protocolos de
higienização bucal, identificando seus materiais, técnicas e frequências de aplicação,
visando subsidiar futuras padronizações. A justificativa reside na alta prevalência da
PAVM e na ausência de consenso sobre práticas otimizadas para prevenir essa
condição. A metodologia incluiu uma revisão sistemática da literatura em bases como
Scielo e PubMed, abrangendo publicações de 2008 a 2024, além da análise de seis
protocolos de higienização. Foram avaliados elementos como o uso de clorexidina,
escovas descartáveis, gaze e frequência de aplicação. Protocolos como os do
Governo de Minas Gerais, que incluem gaze estéril e sistema de aspiração,
destacaram-se pela abrangência, mas demandam maior estrutura. Os resultados
indicaram que a clorexidina 0,12% é amplamente utilizada devido à sua eficácia
antimicrobiana e substantividade. No entanto, as variações nos materiais e na
frequência de aplicação evidenciam a necessidade de padronização. Conclui-se que
práticas consistentes e baseadas em evidências são essenciais para melhorar os
cuidados bucais e prevenir complicações associadas à ventilação mecânica