O Recursos Humanos (RH), tem se destacado como uma ferramenta estratégica na organização pois através dele tem-se descoberto talentos, aprimorado o mesmo e retendo-os, com uma boa e eficaz gestão de pessoas a organização tem conseguido atingir metas, manter os indicadores e ao mesmo tempo reduzir os custos com pessoal. Sendo a proposta do RH selecionar, gerir e nortear os colaboradores na direção dos objetivos e metas da empresa, nesse momento de crise econômica a gestão de pessoas busca se adequar as necessidades do mercado e ser aliada ao planejamento estratégico da organização. Este trabalho tem como objetivo analisar como o RH pode ser estratégico em tempos de crise, assim como os resultados que traz através de suas ferramentas para desenvolver pessoas, motivar e reduzir custos. A pesquisa foi desenvolvida por meio de pesquisa bibliográfica, analisando artigos, estudo de caso, revistas e livros específicos do assunto.O estudo de caso foi feito em uma empresa que está diretamente ligada ao contexto que estamos abordando no desenvolvimento do artigo. A gestão de pessoas aliada à gestão estratégica também pode ter seu quadro de pessoal afetado de forma direta em tempos de crise e necessidade de redução de custo, não é uma questão de “desvalorização” do colaborador do setor, mas que o colaborador do setor de RH não é avaliado de forma diferenciada dos demais, pelo contrário, já que os colaboradores dos outros setores são considerados como cliente interno, se a demanda para esse cliente diminui, automaticamente a demanda do RH também diminui. O RH então pode ser estratégico em tempos de crise oferecendo soluções inteligentes que nem sempre podem ser visualizadas por gestores de outra área. Com as ferramentas de gestão que o setor utiliza é possível se antecipar as drásticas mudanças, apresentando opções de redução de custos sem gerar insatisfação e desmotivação ao colaborador, como por exemplo, deixar estável os benefícios e salários dos colaboradores.Aplicar as ferramentas de gestão deve ser uma tarefa contínua e levada ao pé da letra na organização de forma mais regular nesse momento, pois junto com a crise vêm as transformações internas e externas do mercado. Investir nos talentos internos é primordial, mas deve se mudar anteriormente a cultura da empresa, para que esta venha ver o colaborador como um investimento em longo prazo a ser feito, e não como uma despesa a mais, cabe a gestão de pessoas este desafio de quebrar os paradigmas existentes, pois até algum tempo atrás se tinha a concepção que a empresa deveria ter um olhar especial no cliente, consumidor, ou seu público alvo e hoje essa concepção foi alterada, a empresa tem que olhar de maneira especial também para o cliente interno.