Abstract:
O aperfeiçoamento e o progresso na formulação de dietas no setor agropecuário vem se intensificando, proporcionando assim uma evolução não somente genética aos animais, mas trazendo benefícios ao meio ambiente com a diminuição na geração de gases causadores do efeito estufa. Os gases poluentes são gerados no rúmen como produto de um processo realizado por microrganismos, muitas vezes decorrentes da alimentação que é ingerida pelo animal. Objetivou-se assim analisar os índices de digestibilidade, produção de metano e dióxido de carbono, considerando possibilidade da inserção da torta de girassol (opção proteica e energética) na alimentação dos ruminantes. Neste artigo foram analisados os gases: metano (CH4), gás carbônico (CO2) e o ácidos graxos voláteis (AGVs), após a inserção de 30% da torta de girassol na alimentação dos ruminantes. As amostras foram coletadas em vacas fistuladas na fazenda da Embrapa Gado de leite em Coronel Pacheco e analisadas posteriormente. As forragens utilizadas foram: Capim elefante, Cana-de-acúcar, silagem de milho e o capim braquiária. Os resultados foram compilados e discutidos, observando o comportamento da fermentação de cada um deles. Conclui-se que a torta de girassol é viável na alimentação dos ruminantes podendo ser inserida em 30%, assim agregando ao desempenho dos animais e contribuindo para diminuição dos gases de origem entérica.
