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A atenção ao adoecimento ocupacional faz parte das preocupações
governamentais e institucionais, devido a sua alta prevalência e custos relacionados
a afastamentos do trabalho, aumento de outros riscos ocupacionais e alto custo com
os cuidados à saúde do trabalhador. Inclusive com relação aos agentes de
segurança penitenciária (ASP). Pois como aponta a Organização Mundial de Saúde
(OMS) (2001) a função exercida por um ASP é de risco, sendo essa profissão
considerada como uma das mais vulneráveis ao estresse ocupacional. Objetivo:
Caracterizar as variáveis associadas à saúde física e psicológica do agente de
segurança penitenciária conforme estudos Nacionais. Método: Inicialmente foi
realizada uma pré-análise dos materiais e uma leitura flutuante das publicações. Em
segundo plano, realizou-se uma leitura mais profunda com o objetivo de identificar
os materiais que estavam compatíveis com o tema proposto. Por fim, foi realizada
uma categorização dos materiais e construção de uma planilha para auxiliar no
desenvolvimento do trabalho. Assim, dos 65 periódicos nacionais levantados no
portal de dados Google Acadêmico, 23 foram selecionados. Resultados: Estudos
selecionados entre os anos 2006-2019; destacaram-se as Rev. Bras. de Ativ. Física
e Saúde; Rev. Cien. e Saúde Coletiva e a Rev. Psic., Cien. e Profissão; houve maior
prevalência nas áreas da Psicologia 56,5% e da Ciências das Saúde 30,4%;
destacaram-se as pesquisas quali-quanti 43% e qualitativas 26%; maiores pesquisas
em Penitenciárias e Presídios; destacaram as variáveis antecedentes ao
adoecimento,
falta de reconhecimento pessoal; preconceito e falta de materiais
10%, ambiente insalubre e precário 11%; nas varáveis comportamentais e
cognitivas, estresse ocupacional 16%, síndrome de burnout 12% e desconfiança
generalizada 10%. Conclusão: Através do estudo foi possível observar que o
trabalho do agente de segurança penitenciária exerce grande relevância para a
sociedade. Por esse motivo, mostra-se a necessidade de novos estudos abordando
a temática, maior atenção do Estado no que tange desenvolver melhorias no
ambiente prisional que é precário e na saúde do agente, na promoção de assistência
médica e psicológica. |
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