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Este estudo tem como intuito investigar a percepção dos adolescentes de 14 a 17
anos frente ao bullyng virtual, apresentando essa nova demanda decorrente do
bullyng tradicional ao Serviço Social. Pretende-se ainda descortinar malefícios
decorrentes ao uso do espaço virtual por adolescentes e as formas de
enfrentamento, em face do bullyng virtual; bem como identificar ocorrências de
bullyng virtual praticados contra adolescentes, de modo a contribuir para as práticas
de intervenção do Assistente Social, tanto nas formas de prevenção, quanto junto às
vítimas. A discussão parte do pressuposto da disseminação da virtualização em
meio à popularização do ciberespaço, que ocasionou acessibilidade à rede para
todas as pessoas, inclusive adolescentes, que dispõem de mais tempo para
desfrutar do que ela oferece, estando assim, propensos à riscos como bullyng
virtual, mesmo sem se dar conta disso. Para tal, foi realizada, além da pesquisa
bibliográfica, uma pesquisa de campo utilizando uma amostra de 117 adolescentes
no município de Novo Cruzeiro-Minas Gerais, com idades compreendidas entre 14 e
17 anos, dos quais 52% pertenciam ao gênero feminino e 48% ao gênero masculino,
que responderam ao único instrumento de avaliação: Questionário estruturado sobre
Bullyng Virtual. Os resultados apontam que a maioria dos entrevistados sabe do que
se trata o bullyng virtual, e mesmo os que não o sabem conseguem identificar
ocorrências na rede quando se leva em conta o fato do bullyng virtual ser uma forma
de violência. O estudo veio a identificar ainda a necessidade de trabalhar
socialmente o tema bullyng virtual com os adolescentes, visto que grande parte dos
entrevistados conhecem vítimas adolescentes de bullyng virtual, onde a minoria dos
agredidos comunicou o ocorrido aos pais, professores, amigos, polícia, e recebeu
algum tipo de apoio. |
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