Abstract:
Self-injury, known as self-mutilation, is a deliberate self-destructive behavior that mainly affects adolescents. Self-harm is multifactorial and does not aim at suicide. It can range from mild to severe and includes methods such as cutting and burning. This practice has significant emotional, physical and social impacts, affecting the school environment and the family. School Psychology plays a crucial role in addressing self-injury among adolescents. This exploratory study used a review of literature to analyze non-suicidal self-injury behavior in adolescence from the perspective of a school psychologist. The article emphasizes the importance of the psychologist’s intervention in collaboration with the family and a multidisciplinary team to promote the well-being of adolescents. Furthermore, it highlights the need for more research into the connection between self-harm and the school environment, as well as the preparation of teachers to deal with the situation. Prevention plays a fundamental role in adolescence, aiming to raise self-esteem and teach skills to deal with adversity. Teachers must be aware of the warning signs of suicidal behavior and self-harm, and schools must be a welcoming environment with channels for students to express themselves and seek help. However, there are challenges in effectively implementing prevention at school, including the lack of preparation of educators, the absence of mental health teams in educational institutions and the lack of na interdisciplinary approach in curricula.
Description:
A autolesão conhecida como automutilação, é um comportamento autodestrutivo deliberado que afeta principalmente adolescentes. A automutilação é multifatorial e não visa o suicídio. Pode variar de leve a grave e inclui métodos como cortes e queimaduras. Essa prática tem impactos emocionais, físicos e sociais significativos, afetando o ambiente escolar e a família. A Psicologia Escolar desempenha um papel crucial na abordagem da autolesão entre adolescentes. Este estudo exploratório utilizou a revisão de obras bibliográficas para analisar o comportamento da autolesão não suicida na adolescência sob a perspectiva do psicólogo escolar. O artigo enfatiza a importância da intervenção do psicólogo em colaboração com a família e uma equipe multiprofissional para promover o bem-estar dos adolescentes. Além disso, destaca a necessidade de mais pesquisas sobre a conexão entre automutilação e ambiente escolar, bem como a preparação dos professores para lidar com a situação. A prevenção desempenha um papel fundamental na adolescência, visando elevar a autoestima e ensinar habilidades para lidar com adversidades. Os professores devem estar atentos aos sinais de alerta de comportamento suicida e autolesão, e a escola deve ser um ambiente acolhedor com canais para que os alunos se expressem e busquem ajuda. No entanto, existem desafios na implementação eficaz da prevenção na escola, incluindo a falta de preparo dos educadores, a ausência de equipes de saúde mental nas instituições de ensino e a falta de abordagem interdisciplinar nos currículos.