Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/123456789/1068
Título: A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA PRORROGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA: Uma análise do caso Nardoni
Autores: CHAMARELLI, MAÍRA ALVES SANTOS
Data: 30-Dez-2011
Citação: O presente trabalho tem por escopo tratar de como a mídia teve influência direta no “caso Nardoni”. Levando-se em consideração que a mídia possui acesso direto ao material e a cada passo do processo, e que com isso diariamente “bombardeava” nossos noticiários com possíveis acusações e suspeitas, é necessário que seja analisado o quanto isto pode interferir na posição dos magistrados que neste processo atuavam e do próprio corpo de jurados que é constituído de cidadãos leigos, muitas vezes levados a tomar suas decisões pelo clamor social. A partir do momento em que uma ideia é “jogada” pela mídia e esta começa a fazer pressão na opinião dos populares, esses indiretamente e sem mesmo saber da força que possuem, indiretamente, influenciam nas decisões dos magistrados, que de alguma forma devem uma resposta para a mídia que a todo o momento os pressiona, resultando assim decisão que irá agradar os populares, que acompanham a repercussão do caso nos meios de comunicação. A questão é saber se esta influência da mídia na população é a grande responsável pelas decisões que são tomadas e que algumas vezes não vão de acordo com os meios jurídicos, levam a entender que, na realidade, o papel de julgar o caso é realizado pela impressa. Desse modo, o chamado clamor social que a mídia instala se torna uma grande influência na decisão de casos de grande notoriedade, como o presente caso que será discutido. Com isto, muitas vezes é possível prorrogar prisões preventivas, negar habeas corpus e outros atos do magistrado, sem muito embasamento jurídico, sendo sim pressionado pela opinião pública que já foi de alguma forma “envenenada” pela grande força de grandes meios de comunicação e pela mídia sensacionalista que se preocupa em conseguir audiência e vendagens, ao invés de passar informações neutras e seguras, que sirvam apenas como informação e não como um comércio de notícias influenciáveis. Palavras-chave: mídia, clamor social, opinião pública, prisão preventiva.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/1068
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