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Título: AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO DESMONTE DE ROCHAS COM EXPLOSIVOS EM EDIFICAÇÕES VIZINHAS AO BRITADOR SÃO GERALDO EM CARATINGA-MG
Autores: LOPES, JÉSSICA CRISTINA PIRES
MARTINS, LEIZIANE DE ARAÚJO
Data: 30-Dez-2017
Citação: O emprego de explosivos para extração de rochas é, sem dúvidas, o método mais econômico e eficiente na mineração. No entanto, sabe-se que com a realização dessa importante atividade, gera-se muitos impactos ao entorno. Os impactos de vibração e ruído são efeitos diretos da atividade e causam perturbações para os moradores vizinhos. O objetivo deste trabalho é obter informações sobre os níveis de vibrações e ruídos gerados pelos explosivos de desmonte de rochas, causados pelo Britador São Geraldo em Caratinga-MG, avaliando os possíveis danos as estruturas vizinhas, em vista das normas reguladoras. Além disso, verificar os métodos construtivos e tipo de fundação das áreas afetadas através de pesquisas e informações fornecidas pelos moradores. Diante desses fatores, o presente trabalho consiste em identificar a causa das patologias em edificações próximas ao Britador São Geraldo. A metodologia empregada neste estudo de caso foi baseado em estudos práticos, viabilizando assim a identificação de 7 (sete) casas residenciais com patologias, elaborou-se um projeto da planta baixa de cada residência para demonstração da localização das patologias, mediu-se as mesmas com um paquímetro para identificar a espessura e a evolução das patologias após cada explosão do desmonte de rochas, realizou-se um monitoramento usando um sismógrafo no qual foi possível identificar a velocidade de vibração de partícula e sobrepressão acústica que chega até as áreas afetadas, analisou-se o resultado obtido e o comparou com os limites estabelecidos pela ABNT NBR 9653:2005, realizou-se também um estudo prévio dos sistemas construtivos das edificações e por fim realizou-se um ensaio SPT para identificação do solo no local. Analisando informações da sismografia, a sobrepressão acústica, obteve todos os valores abaixo de 134 dB, valor máximo permitido pela NBR 9653:2005, descartando a possibilidade desse fator ser causador dos demais danos. E analisando as vibrações, pode-se concluir com exceção de dois casos, que os valores respeitam as recomendações estabelecidas pela NBR, valor máximo de 15mm/s. Entretanto, o valor de 65,02 mm/s foi desconsiderado devido a um problema operacional que obrigou a mudança do método de posicionamento da linha de fogo, ou seja, o sentido ficou desfavorável para a região das residências analisadas e o valor de 16,51 mm/s foi pouco acima do valor estabelecido pela norma, sendo assim um resultado irrelevante. Além disso, comprovou-se que uma das construções, usou material inadequado para o método construtivo empregado, paredes autoportante, podendo ser a principal causa dos surgimentos de patologias em sua estrutura. Já as demais, utilizaram métodos construtivos convencionais e tradicionais, em estrutura de concreto armado com paredes de vedação de tijolos cerâmicos furados. Entretanto, faz-se necessário verificar a profundidade de assentamento das sapatas, se estão em um solo de resistência adequada, pois há possibilidade de estar acontecendo recalque diferenciais. Por fim, baseado nas informações da sismografia, não há possibilidade das patologias serem inicialmente causadas pelas vibrações e ruídos, entretanto, podem agravar patologias já existentes, contudo, não há como comprovar a existência das patologias nas construções anteriormente ao início das atividades de extração de rochas, devido a não existência de laudos de vistoria. Palavras-chave: Monitoramento. Impacto. Extração. Fundação
URI: http://hdl.handle.net/123456789/462
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